Conferência de Imprensa da quinta-feira - GP do Japão

Pergunta: Kamui, correndo em casa, mas acho que faz um bom tempo que você não corre aqui. Quando você tinha 17 anos, certo?
Kamui Kobayashy: Sim, acho que a última vez que corri em Suzuka (Japão) foi há 7 anos atrás. Muito tempo. Estou muito empolgado para correr em Suzuka novamente.

P: Ano passado você correu no treino da sexta-feira.
KK: Era apenas testando o carro em condições molhadas. Desta vez terei mais oportunidade para conhecer o carro e a pista, então eu acho que tenho mais chances de ter um bom resultado aqui. Eu penso que minha experiência em Suzuka é muito pouca. Só tenho experiência na F1 aqui no molhado, mas isto...

P: Você estreou na categoria há pouco mais de um ano. De que forma as coisas mudaram para você e como você mudou no último ano?
KK: Creio que 2009 foi realmente o ponto de virada para mim. Em um ano realmente as coisas mudaram muito. Tive muita coisa acontecendo e ainda estou aqui, então estou muito feliz e isso é devido a muita gente, os fãs e os torcedores.

P: Na verdade você já foi confirmado para pilotar para a Sauber no ano que vem. Como se sente quanto a isso?
KK: Para mim realmente é ótimo, para se ter orgulho. Normalmente é muito difícil no início e assim foi, mas finalmente nas últimas corridas eu marquei pontos consistentemente. O time está feliz e temos que ter certeza de mostrar todo nosso desempenho durante o resto do campeonato.

P: Sakon, como você está hoje? Se sentindo bem?
Sakon Yamamoto: Sim, me sinto muito bem. Primeiramente gostaria de mencionar uma coisa. No começo desta semana tivemos más notícias - nosso colega, um jornalista de corridas - infelizmente não pôde vir. Ele deveria vir a Suzuka mas não pôde, então Descanse em Paz. É sempre especial para mim voltar a Suzuka, já que eu vi a F1 em Suzuka e comecei no kart aqui também, então é sempre especial estar de volta como um piloto de F1. Estou realmente orgulhoso de estar aqui e também na expectativa para correr na frente de grandes torcedores no Japão.

P: Como se sente em relação ao seu futuro na HRT (Hispania, sua equipe)? Para as próximas corridas e o ano que vem?
SY: Ainda não sabemos se vou permanecer na HRT ano que vem. Mas tentamos fazer nosso melhor e estou na expectativa para trabalhar com eles novamente.

P: Voltando ao circuito. Quais são os desafios deste circuito em particular, do seu ponto de vista?
SY: Bem, meu ponto de vista com relação a este circuito, o setor 1 é uma das partes mais desafiantes, já que da curva 1 até eu acho a curva 10 você não tem tempo ou chance suficiente para conduzir em linha reta. Você está sempre girando à direita ou à esquerda, então será muito desafiador. Essa também é uma das minhas partes favoritas deste circuito, então em nossa situação limitada será muito duro pilotar nessa parte mas tentaremos fazer nosso melhor.

P: Adrian, você se classificou em quarto no ano passado. Você não pôde começar dessa posição mas quais são as chances de um desempenho similar este ano?
Adrian Sutil: Espero que boas chances. Penso que este é um circuito que se adapta melhor ao nosso carro do que os últimos. Estou procurando um final no Top 10 novamente, marcar alguns pontos. É muito importante no momento fazer um trabalho consistente e simplesmente levar o carro até o final. Precisamos de cada ponto que for possível. Estou na expectativa para a corrida e para o fim de semana em geral. É um bom circuito e tenho boas lembranças aqui.

P: Seu futuro foi mencionado como atrelado à Renault. Qual sua visão sobre isso?
AS: Sem comentários no momento, na verdade. Veremos. Em breve, espero. Não quero esperar muito até tomar uma decisão mas provavelmente a farei muito em breve.

P: Em duas semanas vocês estarão na Coréia (uma nova pista). Que tipo de preparação você pôde fazer para essa corrida?
AS: Bem, ainda há muitos preparativos a serem feitos antes da primeira volta nesse circuito, claro. Dei uma olhada nisso mas depois desta corrida (Suzuka) teremos nossas sessões de simulador e então nos acostumaremos a ela um pouco. Pelo menos onde as curvas estão e como é o circuito. Mas provavelmente não é a melhor simulação que você pode ter. Nós todos precisamos de um pouco de experiência lá fora, no circuito real. Espero que isso aconteça. Ainda não está parecendo muito bom, pelas fotos. Mas em geral eu estou na expectativa para um novo circuito, novo no calendário. Eu penso que é um desafio ir para outro lugar também. Coréia é um pouco fora de tudo, mas não de automobilismo puro.

P: Você nunca foi lá antes? Você fez as corridas de F3?
AS: Não, para mim é a primeira vez na Coréia.

P: Lewis, você já foi à Coréia?
Lewis Hamilton: Já fui, sim.

P: Quais são suas lembranças de correr lá?
LH: Lembro de ter ido lá na F3. Acho que foi uma corrida logo depois da corrida de Macau. Não consigo lembrar muito bem do circuito mas havia uma chicane muita apertada lá. Me classifiquei na pole. Foi minha primeira polo position e penso que uma das minhas primeiras corrida na F3, e lembro de ter sido colocado para fora por outro piloto mas fora isso foi um bom fim de semana.

P: Olhando para este circuito (Suzuka), qual sua visão sobre os desafios deste circuito?
LH: Bem, primeiramente estou feliz de estar aqui. Adoro estar aqui no Japão. É ótimo estar de volta ali. No último ano foi uma boa corrida para nós e penso que em geral é bom só de vir aqui. Sempre foi uma pista que gostei de assistir enquanto crescia. Olhando Michael correr, olhando Ayrton (Senna) correr aqui e (Alain) Prost. Me parecia, ao menos enquanto crescia assisitindo, um dos circuitos muito duros mas muito um circuito de piloto. Vir aqui pela primeira vez ano passado foi uma ótima experiência e estou na expectativa para voltar à pista. Não tivemos voltas o suficiente ano passado. Nunca há voltas o suficiente. É um circuito muito desafiador. O primeiro setor é incrível. Parece que você nunca para, curva depois de curva depois de curva, e é um fluxo tão bonito por ali e acho que a pista toda é assim, então estou na expectativa para amanhã.

P: Martin Whitmash comentou que apenas uma McLarem terminou as últimas quatro corridas. Obviamente ele está esperando mais bandeiras que isso e os pilotos gostariam de terminar a corrida também. Você tem que se manter fora de problemas, mas até que ponto pode um piloto fazer algo a esse respeito?
LH: Como pilotos estamos sempre em uma tênue fronteira. Sempre tentamos ganhar posições enquanto permanecemos em segurança. Alguns de nós são mais agressivos que outros nessa situação. Algumas pessoas fazem bem menos ultrapassagens que outras. Você simplesmente tenta se manter fora de encrenca. Não é fácil. Corrida é corrida e sempre há incidentes de corrida aqui ou ali, então isso é algo a ser esperado. Eu acho que tenho tido uma boa sequência de corridas na minha carreira na F1. Marquei muitos pontos em apenas quatro anos, então não é de todo mal.

P: Michael, um recorde notável aqui. Seis vitórias e metade das suas largadas na pole também. Como você se sente sobre este circuito?
Michael Schumacher: Bem, do ponto de vista do piloto é provavelmente o destaque do ano. Mencionando o primeiro setor, como antes, este é o desafio. Isto é o que você procura. Do ponto de vista do piloto este é o maior dos desafios e eu verdadeiramente estou na expectativa para este desafio. Em todos esses anos tem sido muito excepcional.

P: E quanto aos seus preparativos para Coréia? O que você pôde fazer?
MS: Não há muito que se possa fazer desse ponto de vista em termos do simulador. Sim, nós temos um simulador mas ninguém pôde pilotar na pista então, ao menos para mim, não é nada que me ajude. Eu irei, como fiz em Singapura, chegarei lá e verei a natureza da pista e me acostumarei a ela como normalmente faço.

P: Já lhe perguntaram muito isso, mas estamos chegando ao final do ano e desse ano de volta para você. Apenas resuma como você tem visto este ano até então.
MS: Bem, tem sido um ano muito mais duro do que esperávamos. Se você pensar no desempenho que o time era capaz de ter ano passado, as expectativas eram altas. Não temos sido capazes de satisfazer essas expectativas. Ao mesmo tempo isto tem sido um projeto de longo prazo e se eu olhar para trás quanto tempo levou com a Benetton e com a Ferrari para fortalecer um time e então finalmente obter sucesso, nunca foi possível fazer isso em um curto prazo. A natureza do fato de que time costumava ser um grande time, um dos três melhores, e então foi reduzido a um time muito menor durante o ano passado devido a circunstâncias que todos conhecem, nós somos agora um time consideravelmente pequeno comparado com as equipes no topo. Isso, na situação em que estamos agora, torna, naturalmente, um pouco mais difícil. Mas então nós tomamos decisões e medidas para voltar ao caminho da vitória embora naturalmente levará tempo.

Traduzido diretamente de f1.com

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